“Cemitério De Elefante” é a segunda obra publicada por Dalton Trevisan, com data de 1964. Dos contos de Trevisan pra notas de “Cemitério De Elefante”, o primeiro disco assinado por Cassius A. (“A” de Augusto), há uma longa jornada, e nem é preciso fazer ligações. Cassius oferece em suas quatro canções contos pessoais e aparentemente tateia a experiência.
Cassius, pra quem não lembra, foi da Dorgas, banda que muita gente, inexplicavelmente, adorava odiar e olhar enviesadamente. “Cemitério De Elefante” tem pouco a ver com a Dorgas – o que os aproxima é a lógica “retrô-oitentista”. O disco é intimista, embora flerte com o samba em “Terra De Borda” (samba pode ser intimista também, é claro).
O próprio autor, no Bandcamp, dá uma ideia de como surgiu cada canção. “‘Cemitério De Elefante’ foi a primeira faixa a ser feita nesse disco, nos já longínquos idos de 2013… é sobre se destacar de uma manada e aprender a seguir a própria sorte. ‘Terra De Borda’, importante dizer, começou com um dueto de teclado e guitarra na casa do Savio de Queiroz, e meia dúzia de palavra rabiscada no papel. ‘Nossa Vida À Margem’… No centro da cidade você se vê rodeado de prédios, e eles jogam sombras sobre uma multidão que vive na rua depois da madrugada. Essa é uma canção sobre descobrir diferentes formas de sobreviver, e sobre todas as coisas que ninguém consegue tirar de você”.
“Tema Para Os Elefantes” tem uma letra relacionada, mas é uma canção instrumental e cheia de melancolia, algo que se faz bem presente no disco.
Gravado em dezembro de 2016, em São Paulo, foi masterizado no mês seguinte, no Rio de Janeiro. Cassius é o autor de tudo, além de tocar sintetizador, bateria eletrônica, baixo e cantar.
O trabalho é o primeiro lançamento do A Onda Errada, seu próprio selo. A data de lançamento é dia 17 de janeiro de 2017.
O autor fez também um vídeo pra faixa-título:
1. Cemitério De Elefante
2. Terra De Borda
3. Nossa Vida À Margem
4. Tema Para Os Elefantes