O TIM Festival deixa de brincadeira e começa a divulgar os nomes oficiais para o festival desse ano. Daft Punk, Yeah Yeah Yeahs e Devendra Banhart foram confirmados.
O hippie foi mais além e confirmou até no seu site, mas só o show no Rio de Janeiro, no Museu de Arte Moderna, dia 27 de outubro (para os preguiçosos, adianto: é uma sexta-feira). O Yeah Yeah Yeahs, que deve ser os Strokes do festival desse ano, aind anão colocaram a data no site deles, mas também não tgêm nenhum show marcado nessa data.
Mas é Devendra que deve ser o show mais “polêmico” dessa edição. Sabe comé… A platéia vai estar cheia de “modernos”, um monte de clone do Weezer e meninas-clone da Karen-O. Metade deles vai odiar o show, porque falaram para eles odiarem, muito por causa da provável participação do mala Caetano Veloso na apresentação. A outra metade vai gostar, só porque o sujeito é “um gêniozinho”. Talvez uma minoria goste mesmo do cidadão. Taí: eu gosto. Não haverá meio termo. Mas pode crer: vai lotar, é melhor garantir logo o ingresso.
E é melhor aproveitar para comprar os CDs dele. “Nino Rojo” (de 2004) já saiu no Brasil, o que nem sempre garante aquele preço camarada. Melhor comprar na Peligro, que tem também o bom “Rejoicing In The Hands” (também de 2004), pela bagatela de 35 cruzeiros em média. Dá para importar também “Oh Me Oh My…” (de 2002) e o novo (que deve sair no Brasil), “Cripple Crow” (de 2005).
Devendra é esperto, descolado e adora promover os amigos, como a banda Vetiver (que rola no mesmo estilo do camarada; em “Rejoicing…” há até uma música em homenagem a eles). Já morou na Venezuela, fala espanhol com fluência, é ligado num terceiro mundismo (mais para os bolivianos, colombianos e equatorianos) e se amarra num som da Tropicália – daí a provável participação de Caetano no show. Deve gostar do Chavez também, por que não? Não importa. O som é bacana, não dá pra negar. Ou melhor, dá, mas gosto é gosto, que se dane.
Prepare-se: o TIM Festival promete mais nomes por aí. Há cheiro de Bloc Party no ar.