De Cambridge, Massachusetts, estado do país preferido do Bin Laden, vem essa dupla que aparentemente adora Velvet Underground e umas substâncias que seriam ilícitas até na Colômbia e na Bolívia. O DRUG RUG é Thomas Allen e sua bonequinha Sarah Cronin. Ambos cantam, ambos tocam guitarras, ambos tocam baixo, ambos tocam o foda-se. Ao vivo, são ajudados por mais alguns malucos, que tocam outras guitarras, um kit pobre de bateriaum tecladinho safado e alguns instrumentos de cordas (que quase ninguém ouve).
Juntos há pouco mais de dois anos, o casal frenqüentava os clubes de boa música da cidade e resolveram eles mesmos enganar com sua música. Estamos aqui pra isso: caímos no conto do vigário e eu, particularmente, achei bom pra caraio. Bons de barulho e melodias, os dois ficaram rapidamente conhecidos no meio musical da região, principalmente por causa da velvetiana “Day I Die”, boa demais.
O Drug Rug lançou essa semana o seu primeiro disco, que se chama simplesmente “Drug Rug”. São nove cancionetas que foram recebidas de bom grado por mim e que talvez fiquem melhor com umas geladas na cachola. Segue a lista aí:
01. For The Rest of Your Life
02. Day I Die
03. Winter Time
04. Lie Lie Lie
05. Cut The Meat
06. Walden
07. Allright
08. Sound Alone
09. Tiny People
Há no disco ainda Bob Dylan, Byrds (“Tiny People”) e até mesmo Galaxie 500. A gravadora é a Black & Green, que tem também o Apollo Sunshine, de Jesse Gallagher, que toca baixo aqui no Drug Rug. Entra aí no site da gravadora, que não tem muita informação, mas vale: http://www.blackandgreenerecords.com/. Esperança de sair no Brasil? Zero.
É difícil de achar na Internet e nem no My Space da banda dá pra baixar as músicas (mas dá pra ouvir trechos de todas as músicas do disco: http://www.myspace.com/drugrugdude). Um grande achado.