O terceiro disco do Facs, “Void Moments”, chega ao mundo em 27 de março de 2020, pelas mãos da Trouble In Mind, um ano depois de “Lifelike”, o segundo disco (conheça e ouça aqui).
São sete música, com produção da própria banda e mixagem de John Congleton. O trio Noah Leger, Alianna Kalaba (que entrou no disco anterior no lugar de Jonathan Van Herik) e Brian Case entregam mais uma vez um trabalho com o rótulo de pós-punk pendurado no pescoço, intenso, sinistro por vezes, mas pesado o suficiente pra se distanciar dos pares que ganharam fama nos anos 1980.
“Teenage Hive” teve um vídeo divulgado em janeiro, como primeiro esforço de promoção:
“Enquanto ‘Lifelike’ soava com um ruído metálico quase industrial, ‘Void Moments’ esconde a música por trás de uma cortina de veludo preto, ofuscando o conjunto de canções mais direto da banda até hoje. (…) Ao abraçar a fluidez, o Facs continua a evoluir e se recusa a ser enredado pelo gênero”, explica a banda no anúncio oficial.
Das sombras do Disappears, surgiu o Facs pra mandar pras sombras o próprio Disappears.
No terceiro álbum, a banda reforça o minimalismo que sempre foi central, mas aqui Case está quase ativamente removendo a voz de Case da equação, deixando apenas fragmentos. Em sua evasão e repetição, deixa os pedaços de mensagens notavelmente mais eficazes.
Case explicou, por exemplo, que “Casual Indifference” é “definitivamente a mais explícita liricamente em termos de sua mensagem… amor é amor, e quem discorda está errado”. Amor é amor e parece que não há muito mais a dizer sobre isso, exceto com boas batidas secas e distantes, guitarras giratórias e um clima bastante pessimista, o que afinal acaba dizendo muito mais.
1. Boy
2. Teenage Hive
3. Casual Indifference
4. Version
5. Void Walker
6. Lifelike
7. Dub Over