A polêmica da semana. A banda fechou o primeiro dia do Reading Festival, na sexta-feira, dia 27 de agosto, após a apresentação do Queens Of The Stone Age. Mas entrou no palco com uma hora de atraso. Obviamente, atrasou a programação do festival, mas… Não era o último show?
Bom, quando a banda ia fazer o bis, simplesmente o som foi cortado e o Guns’N’Roses se recusou a sair do palco, indo “pra galera” e tocando “Paradise City” acusticamente.
A notícia se espalhou logo e nenhuma das duas partes aliviou. Via Twitter, o Guns mandou: “no que diz respeito (à organização do) Reading, nós achamos que no final os fãs merecem um pedido de desculpas por parte dos responsáveis por esse nonsense“. E Axl completou: “nós gostaríamos de agradecer os fãs por terem sido geniais, cantando sozinhos e não quebrando o local todo”.
Olha o vídeo:
A banda culpa o organizador Melvin Benn, dirigindo a ele palavras nada amigáveis e afirmando que a rixa do cidadão com a banda é antiga: “por que escalaram a gente, então? Porque esse desgraçado quer o dinheiro dos nossos fãs, sem deixar com que eles veja o show que pagaram para ver”.
De acordo com o guitarrista Richard Fortus, “Axl insiste em fazer as coisas do seu jeito, sem seguir a porra das regras. Você pode amá-lo ou odiá-lo por isso, mas é assim… Ele é honesto! (…) Concorde com ele ou não, isso nunca vai mudar”.
A banda ainda publicou uma foto deles sentados no palco, em protesto: clique aqui.
O que mais irritou o Guns’N’Roses, além do desrespeito de ser ceifado de continuar tocando (mesmo estando errado e admitir ter atrasado uma hora), foi o fato de que a música continuou no local até de manhã cedo. Ou seja, não havia restrições legais para som alto até aquela hora.
As luzes ainda demoraram pra serem apagadas, Axl pegou um megafone pra cantar, uma tropa de seguranças estava ali pra garantir, alguns organizadores pediam calma… Mas tudo correu bem, muito bem.
E ambos devem ter ficado felizes: ganharam as manchetes! O Guns, então… Havia tempo, não?