O Flaming Lips tem um problema. Não sei dizer exatamente qual é, mas tenho absoluta certeza de que a medicina vai descobrir. Confio na ciência, afinal de contas. Será que o novo código de ética da medicina brasileira ajudaria?
“Embryonic” definitivamente não é um disco normal e poderiam começar a procurar as respostas por aqui. E esse vídeo recém-lançado (via Pitchfork) de “Powerless” merece estudos profundos. Uma moça está amarrada numa cadeira, no meio do nada, em completo desespero, tentando se soltar. Um macaquinho aparece e fica olhando-a. A guitarra arranhada da música aumenta o desespero, quando a imagem flutua e duas, três, quatro imagens da moça vibram no mesmo lugar. A fotografia é nervosa (e sensacional), com foco-não-foco prevalecendo. Então, a moça se solta e… Dança!
A metáfora do nascimento já foi bem utilizada no vídeo de “Watching The Planets” (veja aqui). Mas aqui não há ninguém pelado (uma pena, já que essa mocinha…). Só há a mesma loucura, afinal é Flaming Lips:
Doentio, agonia pura, hombre!
Eles são o sinônimo aureliano de “xarope”.