Além dessa mulher ter “me convencido” com a música dela que ela é demais, eu não paro de me divertir – e por vezes rir, gargalhar – com o que ela fala e escreve (o Twitter dela é diversão pura).
Coloquei o termo “me convencido” entre aspas porque, obviamente, ela não precisa convencer ninguém de nada, muito menos eu. Cibelle tem uma montanha de fãs que deveriam ser tão divertidos quanto ela. Se ainda não são, poderiam se inspirar nesse clipe, ou pelo menos no making of dele, produzido para o programa Glam, da Fashion TV.
O lance de ser gravado num galpão da Vai-Vai, a escola de samba mais bacana de São Paulo (o samba-enredo de 2001, “O Caminho da Luz, A Paz Universal”, é um clássico, nada mais do que um clássico), não quer dizer muita coisa. Pelo menos não pra mim, mas fantasias, alegorias, luzes, cores, gelo seco, tudo tem a ver com a Cibelle e sua música tropicalisticamente alegórica.
“Sapato Azul” está no mais recente disco da moça, “Las Vênus Resort Palace Hotel”, de 2010, uma pérola (disco que você ouve na íntegra, na faixa, de graça, no vasco, no MySpace dela – não sei até quando).
A música é surpreendente, entretanto mais surpreendente é a explicação dela para a canção. Você sabe o que é “Sapato Azul”? A doidinha responde: “o sapato azul é meu amigo, o sapato azul é o céu! É você vestir (sic) o céu no pé e olhar pra baixo e ver o mundo lá de cima; por exemplo, se você tem um problema na sua vida… espera mais dez minutos, o universo vai fazer uma surpresa (…)”.
Raro leitor, eu morro de rir! É sensacional a cabeça dessa maluquete! E ainda tem a abravanação!
Veja (de cara limpa ou não, com umas na cabeça ou não) e divirta-se – muito:
Lembre-se: “sempre vai ter alguém a ver com você! Sempre!”. Eis uma verdade absoluta, cara Cibelle. E eu, sinceramente, estou cada vez mais a ver com a sua música – e com sua cabeça acelerada!