“Nídia É Má, Nídia É Fudida” foi um dos melhores discos de 2017 pro Floga-se (veja aqui). Era a estreia de Nídia, com uma estranheza encantadora.
Agora, a rapper portuguesa quase não abre a boca e as batidas quebradiças um tanto quanto sumiram, que marcaram o experimentalismo do primeiro disco, embora algumas estejam lá.
O selo Príncipe, de Lisboa, explica na apresentação do álbum: “no estilo típico da Nídia, entramos em contato com um tom perturbador nos primeiros minutos, bem-sucedido em transmitir um senso automático de respeito pelo restante do álbum. E você pode vê-lo maduro, reflexivo, contido, em ritmo lento. E podemos chamá-lo de individual, rico em capacidade de composição, dois passos à frente ou para os lados do corpo de trabalho da Nídia”.
“É uma abordagem rica e emotiva de estilos afro muito amados”, diz.
Quem ouviu o primeiro disco talvez vá se decepcionar. Nídia está bem mais palatável, é um disco mais fácil. É normal, entretanto. Ninguém está com raiva o tempo todo, nem amoroso o tempo todo. Os sentimentos flutuam, vêm e vão.
O trabalho foi todo escrito, executado e interpretado por Nídia, com master de Tó Pinheiro da Silva, que trabalhou com ela no disco anterior.
O álbum foi lançado nesse 22 de maio de 2020, pelo selo Príncipe.
Aqui, o clipe de “Capacidades”, dirigido por Afonso Mota
01. Intro
02. Popo
03. RAP Complet
04. Nik Com
05. Raps
06. Tarraxo Do Guetto (com Gamboa)
07. Rap Tentativa
08. Capacidades
09. Royal
10. Emotions