“Evereste” é o disco que o Nosso Querido Figueiredo lança em 26 de outubro de 2021, mais uma vez de maneira independente. Junto com os detalhes do disco, Matheus Borges, a mente por trás do nome, oferece “Ruído Branco”, que encerra a obra, apresentada com um vídeo-letra, como a faixa anterior, “Buraco Negro” (ouça aqui). “Dia X” também já conhecida (ouça aqui).
“Devo dizer, é uma das minhas preferidas dessa nova safra”, ele afirma em comunicado oficial. “Uma ode ao silêncio, uma exaltação do tédio, louvores ao espaço privado quando tudo lá fora segue um pavor”.
Sobre o álbum, eles declara que são “dez canções escritas durante a pandemia. Eu poderia parar por aí e não estaria mentindo. ‘Evereste’ é isso, mas também não apenas isso. Formalmente, representa um esforço consciente de afastar a influência da música rock. O que busquei aqui, está bem evidente, é passear por um repertório de possíveis eletronismos lo-fi – algo que vai do synthpop ao bedroom pop e qualquer outra denominação que flutue no entorno”.
Borges continua: “os sons eletrônicos de ‘Evereste’ servem de pano de fundo às recorrentes imagens e obsessões que me acompanham há alguns anos, agora colocados no contexto dessa imensa tragédia brasileira”.
O disco tem dez faixas, todas escritas, produzidas, executadas e gravadas por Borges. “É um dos álbuns mais íntimos que já gravei”, ele afirma. “Talvez seja também um dos meus melhores. É um dos meus preferidos, disso tenho certeza. Serviu pra traduzir muito do que eu vinha sentindo e não era capaz de nomear. Isso por si só já está suficientemente bom”.
“Evereste” chega ao mundo pouco mais de um ano depois de “Instituto Figueiredo De Luzes Que Piscam”, de 2020 (ouça na íntegra aqui), e meses depois do EP “Metáfora” (aqui).
01. Buraco Negro
02. Evereste
03. Nuvem
04. Veleiro
05. Hotel
06. Civilidade
07. Metáfora
08. Documentário
09. Dia X
10. Ruído Branco