Foi um final de semana musical, sem dúvidas. Com boas e más notícias. Algumas notas que valem a pena, portanto.
Nesse sábado teve show do Police no Maracanã. O primeiro espetáculo da banda no Brasil, há 25 anos, no Maracanazinho, atraiu apenas oito mil pessoas. Nesse do dia 8 de dezembro, quase oitenta mil espectadores estavam lá. A maioria de fora do Rio de Janeiro. Bom pra cidade.
Quem esteve lá – e não foi o meu caso – achou uma noite histórica. Mesmo que os Paralamas do Sucesso (e não o sempre bom Beck, como na Argentina e no Chile) tenham aberto o show. O som também não estava muito decente, de acordo com alguns depoimentos. O set list, cheio de hits que martelaram os ouvidos mortais por duas décadas, porém, contribuiu pra essa sensação.
De “Massage In A Bottle” até a última canção, foram 19 músicas e duas horas de show. Vieram depois “Synchronicity 2”, “Walking On The Moon”, “Voices Inside My Head”, “Don’t Stand So Close To Me”, “Driven To Tears”, “Hole In My Life”, “Truth Hits Everybody”, “Every Little Thing She Does Is Magic”, “Wrapped Around Your Finger”, “De Do Do Do De Da Da Da”, “Invisible Sun”, “Walking In Your Footsteps”, “Can’t Stand Losing You”, “Roxane”, “King Of Pain”, “So Lonely”, “Every Breathe You Take”. “Next To You”…
É, fica dífícil o fã não curtir.
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No mesmo dia, teve o Nokia Trends, em São Paulo. Foi no Memorial da América Latina. Ótimo. Péssimo foi o horário das bandas que adiantavam ser vistas: Pheonix e She Wants Revenge. O vocalista do Phoenix é aquele cidadão mais conhecido por ter a coragem de casar com a Sofia Coppola. A banda francesa é meia-boca. O She Wants Revenge tem dois discos “dark” bacanas, pra quem gosta de uma boa imitação/homenagem.
Essas credenciais não justificam o cidadão ficar acordado até as cinco da matina pra finalizar os dois shows. Não dá. Por isso, não fui. Uma pena, sinceramente. Queria ver qual era da dupla americana formada por Justin Warfield e Adam 12 Bravin. Fica pra próxima. Na espera de um horário mais humano.
Quem agüentou, gostou. Dizem que valeu a pena e que o SWR foi o que fez valer esse Nokia Trends.
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Morreu Karlheinz Stockhausen. O alemão inspirou o Kraftwerk. Precisa de mais alguma credencial? Ele tinha 79 anos e morreu em casa.
Stockhausen ficou conhecido por causa dos seus experimentos com música eletrônica… em 1960! Tinha formação clássica, formado na Escola de Música de Colônia, na Alemanha, em 1951.
O cidadão não era normal. Naquela época, gravava os sons do cotidiano, das ruas, da vida, levava ao estúdio, distorcia tudo, colava, tratava e acrescia instrumentos comuns, como violinos, pianos etc. Sinfonizava tudo, se esse verbo existe…
Bandas como Kraftwerk e Joy Division eram fãs. Mas eles também nunca foram muito “normais”, o que quer que isso queira dizer.
Foi dia 7 de dezembro, sexta-feira.
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Falando em música clássica, fui ao Theatro Municipal de São Paulo, nesse domingo, dia 9, pra ver e ouvir a Orquestra Sinfônica da Cidade de São Paulo (não é a OSESP, certo?) tocar “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra-Nozes”.
De uma maneira bastante popular e, digamos, didática, o maestro levou os seus setenta músicos a grandes momentos para quem não está acostumado a esse tipo de apresentação. Ele contava trechos da história e, então, regia.
Belo programa de domingo.
Bom dia caro amigo,
estava eu procurando o setlist para o show do SWR deste ano e olha o que eu encontro…
Sinceramente? Foi amor a primeira vista esse blog. Desculpa, sou possessiva e irei te atormentar até passar esse amorzinho.
Adorei a maneira que vc escreve, foi por ela que me apaixonei.
É impressão minha ou vc não curte SWR???
Bom, voltarei ao trabalho e quanod chegar no conformto de minha casa irei vasculhar o resto dos post.
…
Beijos.
Oi, fique à vontade pra “atormentar”. Obrigado pelos elogios. E, sim, eu gosto de She Wants Revenge. Tanto que vou ao show nessa quinta-feira.