Depois de sete anos, o Smashing Pumpkins está de volta, com o disco “Zeitgeist”. Não que alguém tenha sentido muita falta deles. Já foi, passou. Mas Billy Corgan insiste. Acha que tem algo a dizer.
Muito bem. Procurou “algo para dizer” e achou que o aquecimento global era uma boa. O Smashing Pumpkins voltou politizadaço, uma espécie de Al Gore do rock. Corgan deve ter um poster do Bono abraçado a Bob Geldof na parede do banheiro.
A capa do disco dá o tom: a Estátua da Liberdade, afundada em água até a cintura (ou em sangue, dependendo da leitura). Senhores, o mundo está num tremendo perigo, alerta o “novo” Smashing Pumkins.
Antes de construir um abrigo no alto da montanha, vamos ouvir a música, para ver se presta. Duvido um bocado.