“Buraco Negro” acena pra 26 de outubro de 2021, quando o Nosso Querido Figueiredo lança “Evereste”, seu disco feito durante a pandemia.
É a faixa de abertura do disco. Segundo Matheus Borges, o cérebro do Nosso Querido Figueiredo, a música “é um lamento em forma de canção, uma ode lo-fi à tristeza coletiva, feita nos moldes do meu já habitual bedroom pop torto”.
Pois “Buraco Negro” tem toda a simplicidade da produção caseira de Borges, ao mesmo tempo que envolve suas letras ácidas e costumeiramente bem construídas.
“O céu se abre / aí eu vejo / um milhão de brasileiros / rumo a um buraco negro / ao destino derradeiro / rumo a um buraco negro / ao destino derradeiro”: uma atualidade que é parte da habilidade de Borges.